sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Cálcio ajuda a perder peso


Garanta sua dose de cálcio e emagreça
Ele reduz os depósitos de gordura do corpo.







" cálcio interfere no desenvolvimento dos adipócitos, as células de gordura", resume a nutricionista Mariana Del Bosco, que anda estudando o assunto na Universidade de São Paulo (USP).

O cálcio bloqueia enzimas envolvidas na formação desse grupo celular. Experimentos demonstram que, na falta do nutriente, ocorre um desequilíbrio. Resultado: os adipócitos incham e o ponteiro da balança dispara. Outra ação do cálcio contra a obesidade aparece em um estudo europeu. Pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprovaram que alimentos ricos no mineral brecam a absorção da gordura vinda das refeições.

Em outras palavras, parte das moléculas engorduradas é varrida para fora do organismo na digestão, o que impede seu acúmulo.Para completar, há evidências de que o mineral atue no aproveitamento da insulina hormônio fundamental na regulação do metabolismo e da própria fome. Seu excesso na circulação contribui para o armazenamento de energia na forma de gordura, o que, óbvio, leva ao aumento do tecido adiposo. Ou seja, se falta cálcio a barriga salta aos olhos e os pneus dão o indesejado ar da sua graça.




quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Antracose pulmonar




Antracose é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação por sais de carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas poluídas, além de fumantes. Têm caráter inócuo, porém sua evolução pode originar disfunções pulmonares graves, principalmente em profissionais que constantemente entram em contato com a poeira de carvão. As partículas de carvão permanecem no tecido pulmonar ou nos linfonodos por toda a vida, porém quando de forma excessiva podem causar fibrose pulmonar.



Antracose pulmonar. Pigmento de cor negra distribuido em pequenos focos pelo parênquima pulmonar. Em aumento forte, o pigmento é constituido por pequenos grãos negros, em parte livres e em parte no citoplasma de macrófagos. São partículas de carvão provenientes do ar e não causam lesão pulmonar.


CALCIFICAÇÃO MAMÁRIA











As calcific
ações mamárias são depósitos de cálcio que se mobilizam do sangue para os tecidos, aí sofrendo alterações do pH, fixam-se sob a forma de sais de cálcio. Há dois tipos de calcificações: as compostas de oxalato de cálcio dihidrato – são calcificações ácidas, birrefrigentes, de forma poliédricas que ocorrem em 10 a 15 % dos casos e em 90% das vezes relacionam-se à condições benignas. O outro tipo de calcificação decorre da deposição de fosfato de cálcio em tecido necrosado ou produtos de secreção e contribui com mais de 70% dos achados mamográficos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Aredia


É um inibidor da reabsorção óssea. Pertence ao grupo farmacoterapêutico XVII –antineoplásicos.


A hipercalcemia pode induzir uma depleção do volume de fluido extracelular e uma redução da taxa de filtração glomerular (TFG). O controle da hipercalcemia induzido pelo Aredia melhora a TFG e reduz os níveis de creatinina sérica elevados, na maioria dos doentes.


Ensaios clínicos em doentes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que Aredia preveniu ou retardou fenómenos relacionados com o esqueleto (hipercalcemia, fraturas, radioterapia, cirurgias ósseas, compressão da espinal-medula) e diminuiu as dores ósseas. Quando usado em associação com o tratamento anti-canceroso usual, Aredia induz um abrandamento da progressão das metástases ósseas.

A doença óssea de Paget, que se caracteriza por áreas locais de aumento de reabsorção e formação ósseas, responde bem ao tratamento com Arédia.


O Aredia é utilizado no tratamento de situações associadas com aumento da atividade osteoclástica:
-metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo;
- hipercalcemia induzida por tumor osteolítico; doença óssea de Paget.



Contra- indicações: Alergia ao produto ou a outros bifosfonatos.
Precauções: Se for portador de qualquer outra doença,avise a seu médico. Não há até o momento experiência clínica com o uso de AREDIA em crianças.

Pedra nos Rins


O QUE É:
A litíase renal, conhecida também por cálculo renal, pedra nos rins e nefrolitíase, é a formação de cristais endurecidos nos rins ou nas vias urinárias devido ao acúmulo de sais na urina, tais como cálcio, fosfatos, oxalatos.

CAUSAS:
Podem ser consequência de infecções urinárias, volume insuficiente de urina, distúrbios relacionados à eliminação de sais. Como também, ausência de fatores inibidores da formação de cálculos (citrato, magnésio, pirofosfato, glicosaminoglicans, nefrocalcina, proteína de Tam Horsfall), alterações metabólicas (calcemia, calciúria, uricemia, uricosúria, oxalúria, cistinúria, citratúria, hipomagnesúria), além de que pode ser uma herança genética.

SINTOMAS:
Dor intensa, com irritação e obstrução do canal urinário. Pode haver ainda palpitações, náuseas e vômitos. Como diz nosso professor Dr. Francisco : " A dor é pior do que a do parto! "

PREVENÇÃO:
É simples! Beber líquido é a primeira medida.
Isso pode reduzir em até 90% os riscos de surgirem pedras nos rins. E pessoas propensas devem evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em oxalatos, como café, chocolate, refrigerante à base de cola, entre outros.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Calcificação vascular


Este é um problema que basicamente se refere a rigidez dos músculos que revestem os vasos sanguíneos. Isto significa que o coração tem de trabalhar mais para bombear o sangue através dos vasos sangüíneos podendo levar ao alargamento das câmaras do coração. Isto, por sua vez, pode ser muito arriscado, porque as chances de obtenção de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca ou de quaisquer outros problemas relacionados com aumento coração em idosos é muito delicado devido ao envelhecimento.
Mas como é que a calcificação vascular ocorre?
Em nosso corpo existem minerais como o cálcio e o fósforo que estão em circulação no sangue. Estes minerais são utilizados para ajudar a formar os nossos ossos. No entanto, quando o processo de formação óssea é estacionada, devido alguma razão, os minerais necessitam de um lugar para ser depositada e é quando eles se acumulam nos vasos sanguíneos levando a calcificações vasculares.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

NOVIDADE NO MUNDO DAS ANÁLISES!

Novo exame de unha ajuda o diagnóstico da osteoporose.

Pesquisadores da Universidade de Limerick, na Irlanda, desenvolveram um novo exame feito na unha que possibilita o diagnóstico da osteoporose.

Assim como os ossos, a unha possui uma substância muito importante, chamada ponte de dissulfeto, que ajuda a ligar uma molécula de proteína a outra.

Nas unhas, as pontes de dissulfeto são necessárias para ligar a queratina, o que dá força a elas. Já nos ossos, estas pontes ligam as proteínas do colágeno.

Segundo os especialistas, níveis baixos desta substância na unha indicam que os ossos podem estar com o mesmo problema.

O estudo pesquisou as unhas e os ossos de dez pessoas com osteoporose e dez pessoas saudáveis. Para comprovar as constatações, os pesquisadores estudaram outras 200 pessoas que passaram por exame de ressonância magnética nos ossos, o método convencional de diagnosticar o problema. Todos os voluntários que passaram pelo exame e foram diagnosticados com osteoporose também mostraram baixos níveis de pontes de dissulfeto.




Pra quem gosta de Cinema...




Uma dica para estudantes da área de saúde que gostam de suspense, este é uma boa. O filme Autopsia de um crime - Pathology que tem a história de "um Grupo de jovens estudantes de medicina armam um jogo para ver quem consegue cometer o crime perfeito, onde nem mesmo um patologista possa desvendar. Mas a brincadeira passa dos limites e torna-se num verdadeiro pesadelo para todos os envolvidos.”
Direção: Marc Schoelermann
Roteiro: Mark Neveldine, Brian Taylor
Produção: Gary Gilbert, Gary Lucchesi, Mark Neveldine, Eric Reid, Tom Rosenberg, Brian Taylor, Skip Williamson


Vale a pena assisitir este filme que é de arrepiar qualquer patologista!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Condiloma Acuminado - HPV

É uma Infeção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Vírus) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais comuns de aparecimento das lesões são: a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.Podendo ocorrer em ambos os sexos o aparecimento destas verrugas no ânus e no reto.
Em algumas vezes a lesão é pequena, como difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente com nenhuma manifestação detectável pelo paciente.



Nomes em que pode ser conhecido:
Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.
Complicações/Conseqüências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.
Transmissão
Contato sexual íntimo, o recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto, contaminação por
outras vias (fômites) que não a sexual: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc. Seu Período de Incubação pode ser de semanas a anos.

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.
Tratamento
O tratamento visa à remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo. Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando às mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
Prevenção
Uso adequado de Camisinha, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção;
Ter parceiro fixo ou reduzir número de parceiros;
Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero;
Avaliação do (a) parceiro (a);
Abstinência sexual durante o tratamento.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO-ALCÓOLICA (DHGNA)
















Em 198
0, Ludwig e colaboradores descreveram com o nome esteato-hepatite não-alcoólica (NASH) uma síndrome caracterizada por mulheres obesas e diabéticas que negavam o uso de álcool mas apresentavam alterações no fígado muito semelhantes a da hepatite alcoólica, com aumento do volume do fígado, alterações em exames laboratoriais e biópsias com macrovesículas de gordura (daí o nome esteatose, que vem de gordura) nos hepatócitos , necrose (morte celular) focal, inflamação e lesões chamadas de corpúsculos de Mallory.





















A DHGNA é o conjunto de doenças gordurosas do fígado não relacionadas ao uso de álcool. A esteatose hepática, ou "fígado gorduroso", é o simples acúmulo de gorduras nas células do fígoda, enquanto que a esteato-hepatite é o acúmulo de gorduras com inflamação do fígado.


ESTEATO-HEPATITE

A esteatose hepática, em si, não é uma doença, mas reflete uma doença metabólica. Infelizmente, por um motivo ainda desconhecido, o organismo desencadeia uma inflamação contra os hepatócitos com acúmulo de gordura, que são gradualmente destruídos. Dependendo da intensidade desta destruição, isso pode levar à formação de fibrose (cicatrizes) que vão se acumulando e progredindo até a formação de nódulos, o que caracteriza a cirrose.























ESTEATOSE

Esteatose (degeneração gordurosa), descreve o acumo anormal e triglicerídeos dentro das células parênquimatosas. As causas abragem toxinas, desnutrição proteica, mas para a esteatose hepática (figado gorduroso) é o abuso de álcool.
Uma série de defeitos pode ser induzidos pelo álcool, uma hepátotoxina ue altera as funções mitocôndriais e microssomicas, observada com maior frequêcia no figado e no coração.




-> figado normal










-> figado com esteatose, as bolas brancas correspondem as gotículas de gorduras, que desaparecem na preparação da lâmina.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

TECNOLOGIA & SAÚDE


Nesta semana (17/08/09) foi divulgada a implantação do menor coração artificial do mundo. A cirurgia que ocorreu na clínica universitária de Heidelberg, oeste da Alemanha foi realizada no final de Julho em uma paciente de 50 anos que sofria de insuficiência cardíaca.
O minicoração artificial pesa apenas 92 gramas, é capaz de executar todas as funções do ventrículo esquerdo e de operar de forma simples e eficaz, pois funciona ao mesmo tempo em que segue o ritmo sanguíneo de forma exata, algo que os antigos aparelhos não podiam fazer totalmente sendo, portanto mais vantajoso em relação a estes que pesavam em média mais de 1 kg.

domingo, 16 de agosto de 2009

Lei Antifumo No Brasil !

No dia 07/08 deste ano, entrou em vigor no Estado de São Paulo, a lei que proíbe fumar em locais públicos e privados que estejam em uma área fechada. Esta bela atitude também está em processo de votação em outros distritos do Brasil, tais como Goiânia, Paraná e algumas cidades baianas.

Neste vídeo mostrado acima, pode-se observar o quanto o cigarro é prejudicial à saúde, não apenas do fumante, como também de quem estar ao seu redor. Pois sabemos que o tabaco não causa somente dependência, como também o câncer, que tem levado muitos fumantes a óbito, enfisema pulmonar e outras patologias cardíacas e respiratórias.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

APOPTOSE


A apoptose é um tipo de morte celular que possui importante papel durante o processo de diferenciação, crescimento e desenvolvimento dos tecidos adultos normais e patológicos. Isto de certa forma requer uma cascata de fenômenos bioquímicos e moleculares que acabam por proporcionar um fenótipo celular bastante peculiar. Fisiologicamente a apoptose é um dos participantes ativos da homeostase no controle do equilíbrio entre a taxa de proliferação e degeneração com morte das células, ajudando na manutenção do tamanho dos tecidos e órgãos. A perda deste equilíbrio promove o aparecimento de lesões proliferativas e degenerativas.